Com um mercado tão aquecido, estudar Engenharia de Alimentos se tornou uma excelente oportunidade e permite atuar em diversos ramos. Com um faturamento de R$ 614,3 bilhões em 2016, a indústria alimentícia é a maior entre as indústrias de transformação e, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), emprega 1,6 milhão de pessoas.
Na Facens, por exemplo, os alunos são formados para trabalhar no processamento de alimentos em todos os seus níveis, desde a caracterização e controle da matéria-prima até o controle de qualidade e comercialização final, passando até por desenvolvimento de equipamentos. Além disso, o aluno é estimulado a criar tecnologias limpas e processos de aproveitamento dos resíduos da indústria de alimentos que contribuem para a redução do impacto ambiental.
“Hoje, nosso objetivo é formar profissionais capacitados para atuar na Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial. O mercado de alimentos e bebidas está bastante aquecido, mas a mão de obra é escassa e mesmo o aluno do curso de Engenharia de Alimentos que acaba de ingressar na faculdade ainda não tem ideia das diferentes oportunidades de atuação”, diz a professora mestre Thais Prado Avancini, coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos da Facens.
Segundo ela, a grande maioria dos alunos já trabalha na área e busca o curso superior para atuar na projeção, supervisão, elaboração e coordenação dos processos industriais, identificação, formulação e resolução de problemas relacionados à indústria de alimentos, consultoria e documentação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.
A graduação tem duração de cinco anos, sendo que no último ano o aluno da Facens tem a oportunidade de obter dupla titulação na Universidade de Lleida (Espanha).